quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Rodada Quente



Inacreditável. Ninguém imaginava que o campeonato pudesse ter uma disputa tão acirrada. Grêmio e São Paulo, 59; Cruzeiro e Palmeiras, 58; Flamengo, 56.

Tudo está aberto e serão seis rodadas eletrizantes. Nem o líder tem a vaga na Libertadores garantida, já que uma derrota o tira do G-4.

Falar dos resultados que só vi os gols:

Palmeiras 1 X 0 Goiás – A equipe paulista está numa decrescente na competição e esse não é o momento para fraquejar. O time do centro-oeste jogou muita bola e perdeu muitas chances de gol. O resultado foi importantíssimo.

Cruzeiro 3 X 0 Grêmio – Foi o famoso vareio de bola. O time do Grêmio, para mim, ficará fora da Libertadores. Não tem um bom time, muito menos um grande elenco. O Cruzeiro é um time jovem, com potencial, mas sem banco. Perdeu confrontos diretos com Palmeiras e São Paulo, mas cresce na hora certa.

Vitória 0 X 0 Flamengo – O rubro-negro carioca perdeu uma grande chance de encostar nos adversários. Obina e Maxi desperdiçaram grandes chances pra matar a partida.
Agora vou comentar o jogo que assisti:

Botafogo 1 X 2 São Paulo – Me desculpe quem descorda, mas a síntese do jogo para mim foi: um jogo extremamente emocionante, porém, com uma incrível falta de técnica. Duas grandes equipes do futebol que figuravam entre os seis melhores de um campeonato nivelado por baixo. Os gols tricolores saíram em duas falhas do bota: o goleiro do time carioca deu a bola no pé de Jean para o primeiro e Diguinho entregou de bandeja para o segundo. No lado tricolor, a falha veio de Miranda, que cochilou no rebote de Ceni. Sem essas falhas, gols não sairiam nunca. Um jogo emocionante, mas feio. Agora o detalhe pouco abordado (como sempre) é arbitragem. A maioria dos periódicos esportivos enalteceram a vitória do São Paulo, mas esqueceram de um detalhe importante: a lambança do trio de arbitragem. Dois minutos após o segundo gol do São Paulo, o botafoguense Lucas empatou a partida com um chute dentro da grande área. O bandeira marcou impedimento de Wellington Paulista, que estava na trajetória da bola. Só que o atacante do time carioca não participou da jogada e não tocou na redonda. Rogério Ceni, em toda sua experiência, levou no grito. Não houve má fé. O bandeira não tinha uma visão privilegiada para saber se tocou ou não no atacante. Mas o juiz sim. A decisão final é dele, e com a visão que esse tinha, poderia validar um gol totalmente legal, que pode alterar totalmente um campeonato em que um ponto pode mudar a história.

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