sexta-feira, 27 de junho de 2008
Raio X da Final
Alemanha
O selecionado de Joachim Loew, campeão da Euro em 1972, 1980 e 1996 chegou aos trancos e barrancos nessa Euro. No grupo B da competição, passou pela esforçada seleção da Polônia na primeira rodada por 2 a 0. No segundo desafio, foi surpreendida pela rápida equipe da Croácia, que venceu por 2 a 1. Na rodada decisiva, precisa de uma vitória sobre a Áustria, dona da casa. Em um jogo dramático, no qual a Alemanha limitou-se aos contra-ataques, venceu por 1 a 0 e garantiu vaga nas quartas-de-final. Na segunda fase, o time germânico continuou a jogar um futebol pragmático, porém muito eficiente e bateu uma das favoritas ao título, a seleção portuguesa por 3 a 2, placar repetido diante dos valentes turcos.
Os destaques desta seleção são o experiente goleiro Lehmann, os competentes zagueiros Mertesacker e Metzelder, o rápido lateral Lahm, o volante Frings, os meias Ballack, Podolski e Schweinsteiger e o matador Klose.
Espanha
A seleção espanhola, comandada por Luis Aragonés, venceu uma única edição da Euro, em 1964, jogando em casa. Nas últimas décadas, o país sofre com os fracassos em seguidas eliminações em Copa do Mundo e em Eurocopa. Motivada para não cometer o erro novamente, a seleção espanhola estreou com uma vitória arrasadora sobre a forte seleção russa, por 4 a 1, com três gols de Villa. Na segunda rodada, disputou a liderança do grupo com a poderosa Suécia e venceu por 2 a 1, selando a classificação. Com o time reserva, ainda venceu a Grécia de virada por 2 a 1. Nas quartas-de-final, a primeira pedreira da competição. Os atuais campeões mundiais e sempre favoritos italianos. Após um jogo emocionante (apesar do 0 a 0), os times decidiram a vaga nos pênaltis, e quem levou a melhor foi a fúria, graças às defesas de Iker Casillas. Pela frente, a Rússia novamente, mas o time espanhol tem jogado um futebol vistoso e envolveu o adversário, goleando por 3 a 0.
A Espanha tem como destaques primeiramente o herói Casillas, do Real Madrid. Na zaga, os experientes Puyol e Marchena e o habilidoso lateral-esquerdo Capdevila. No meio de campo, a forte marcação do brasileiro Marcos Senna dá a liberdade para Xavi, David Silva, Iniesta e para o craque Cesc Fábregas criarem as oportunidades para os atacantes Fernando 'El Niño' Torres e para o matador David Villa. Se for preciso, o artilheiro do último campeonato espanhol ainda entra, Güiza, quando entra dá conta do recado.
A decisão:
O estádio Ernst Happel, na cidade de Viena, foi construído em 1931, passou por adaptações e reformas para poder sediar a Euro 2008 e hoje recebe cinco estrelas no conceito da UEFA. Com capacidade para 50 mil pessoas, será o palco da decisão de domingo (29/6 às 15h45).
Farei meu último chutômetro da Euro. É um jogo parelho e qualquer palpite tem grandes chances de um erro. Acredito que tudo vá depender de quem sair na frente, pois ambas as seleções tem grandes defesas e um contra-ataque mortal. A Espanha deve tomar a iniciativa, mas tem de precaver com o contra golpe alemão. Para o time germânico, marcar Fabregas e Xavi, pode significar inibir a criação espanhola, e é fundamental que Schweinsteiger avance pela direita, pois segurará os avanços de Capdevila. Arrisco:
Alemanha 1 X 2 Espanha
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