Digno de uma final.
São Paulo e Corinthians fizeram dois bons jogos. Sempre com o tricolor melhor no primeiro tempo, e o timão melhor no segundo.
No pacaembú, o time do Morumbi escapou de uma goleada e precisava de apenas um gol para se classificar.
Mas, como vem acontecendo regularmente, o São Paulo continua insistindo em cruzamentos na área, talvez pela falta de um grande meia para organizar o time. Para mim, Jorge Wagner rendia mais na ala. Eu colocaria o Hugo de volta no meio. Hernanes sentiu o peso da armação e errou muito. Dagoberto caprichou nas habituais firulas e não ajudou em nada.
Do lado corintiano, Ronaldo estava apagado e só criou uma chance. Dentinho teve outra, mas foi fominha. O Corinthians marcava e saia mal no contra-ataque. Estava lento.
Em algumas falhas de William, Borges, JW e Washington tiveram oportunidades disperdiçadas. Borges inclusive mandou uma na trave aos 30 segundos da segunda etapa. Quem não faz, toma.
Aos 10, Douglas puxou o contra-ataque, passou para Ronaldo, que conhece muito de bola. O Fenômeno lançou para Jorge, o Henrique, mandar para o gol. Bosco desviou, ela bateu na trave e sobrou nos pés de Douglas, que só teve o trabalho de empurrar para as redes.
Abalado, o São Paulo foi para cima e morreu dois minutos depois. Cristian enfiou a bola nas costas de Rodrigo. Ronaldo, mesmo fora de forma e com quilos a mais, ganhou na corrida do zagueiro e bateu com categoria na saída do goleiro tricolor. 2 a 0. Detalhe: o Fenômeno saiu do impedimento para receber a bola em condições legais.
Dai para frente foram 30 minutos de olé da torcida corintiana, com muitas chances perdidas. Douglas perdeu lance dentro da pequena área.
A torcida sãopaulina fez bem seu papel e cantou pelo time no final. Justo para um time tricampeão brasileiro que não pode vencer tudo.
Pena ter visto pouco mais de 40 mil pagantes, sendo 6 do Corinthians. Cabiam mais uns 20, ao menos.
Há muito tempo o Corinthians não jogava de igual para igual com os rivais, e ainda, os dominava como fez nos dois clássicos. O vejo como favorito para a decisão, desde que jogue para ganhar em Santos, e não entre com o salto alto.
Do lado tricolor, o time deve se esforçar para golear o América pela Libertadores, para que possa se classficar bem e assim, possa fugir de River Plate e Palmeiras, que surgem como os prováveis adversários.
E tem quem comece a cornetar Muricy já pela falta de vitórias do mata-mata. A memória do brasileiro é curta né? Muricy já ganhou muito no formato. Não pelo tricolor. Mas já ganhou.
quarta-feira, 22 de abril de 2009
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